Podcast Cinem(ação)

Glauber Rocha queria fazer cinema para incomodar, e Terra em Transe é a prova disso. Um filme que não dá respostas fáceis, mergulha no caos e na confusão política de um país que parece estar sempre preso em um ciclo de golpes, populismo e desilusão.O longa acompanha o poeta e jornalista Paulo Martins, que oscila entre a revolta e a resignação ao tentar lidar com políticos oportunistas e a falência de suas próprias crenças. Com uma narrativa fragmentada e cheia de simbolismos, Glauber constrói uma crítica feroz ao jogo de poder e à manipulação das massas. Mas como essa estética revolucionária conversa com o espectador de hoje? O que Terra em Transe diz sobre o Brasil atual? E como ele se encaixa no legado do Cinema Novo?No episódio de hoje, Rafael Arinelli, Marina Oliveira, Pedro Amaro e Bel Petit destrincham Terra em Transe, uma obra icônica do Cinema Novo. Eles falam sobre sua linguagem nada convencional e discutem como o Brasil de 1967 ainda se reflete no presente.A gente debate tudo isso e muito mais – ent

Você aceitaria um emprego onde poderia morrer várias vezes e seu corpo seria reimpresso perfeitamente com todas suas memórias? O único problema, seria se colocar em situações drásticas, traumáticas, estressantes e ser estudado por cientistas. Talvez você não aceite, mas o Mickey aceitou, e Bong Joon-ho nos conta essa história em Mickey 17.Neste episódio, Rafael Arinelli recebe Natália Malini, Cauê Petito e Thiago Muniz para uma discussão que foi uma verdadeira viagem, explorando desde a precarização do trabalho e a exploração até questões existenciais e a fragmentação da identidade, tudo isso no gélido planeta Nilfheim.Também analisamos a possível mudança de estilo de Bong Joon-ho em Mickey 17, as comparações inevitáveis com Parasita e se essa pegada mais "escrachada" e com humor ácido funciona ou não? Falamos também sobre as atuações (Robert Pattinson roubou a cena?), a fotografia e até as criaturas do planeta, que aparentemente têm um senso de humor peculiar.Ficou curioso para saber se mais sobre Mickey 17?

O Oscar 2025 fez história, e o Cinem(ação) não poderia ficar de fora dessa conversa! Rafael Arinell recebe Ieda Marcondes, Edu Sacer e Daniel Cury para analisar os grandes momentos da 97ª cerimônia da Academia, com direito a comemoração digna de Copa do Mundo: o Brasil finalmente levou sua primeira estatueta de Melhor Filme Internacional com “Ainda Estou Aqui”.Mas nem só de festa vive o Oscar, e as polêmicas também dominaram a premiação. Teve injustiça? Discursos longos demais? Conan O’Brien mandou bem como apresentador ou as piadas ficaram no meio do caminho? O papo passa por tudo isso, além das surpresas da noite, como “Anora” levando Melhor Filme, Direção e mais uma penca de prêmios.E claro, não deixamos passar o impacto do soft power e o que a vitória brasileira representa para o nosso cinema. Sem falar no tributo a James Bond, a conquista histórica em Melhor Figurino e aquela homenagem a David Lynch que deixou um gostinho de "faltou algo".Dá o play e vem com a gente entender o que o Oscar 2025 nos revelo

A queda nas bilheterias de Capitão América: Admirável Mundo Novo levantou uma questão: a Marvel está perdendo o seu brilho? No episódio de hoje, discutimos os desafios da "Fase Cinco" do MCU, a expectativa para a "Fase Seis" e se a famosa "fórmula mágica" da Marvel se tornou um problema.Rafael Arinelli recebe Tibério Velasquez, Rebecca Cunha e Henrique Rizatto para explorar o desgaste da fórmula Marvel, a complexidade do multiverso e as mudanças no consumo de mídia. Além disso, a falta de um concorrente forte, como a DC, pode ter levado a Marvel a relaxar em termos de qualidade.Entre as soluções, destacam-se a introdução de X-Men e Quarteto Fantástico, uma possível reinicialização do universo e mais liberdade criativa para os diretores. Enfim, é muita coisa para conversar!Dê o play e junte-se a nós nessa análise sobre o presente e o futuro da Marvel. O universo compartilhado ainda tem histórias para contar – mas precisam ser frescas e ousadas.• 03m44: Pauta Principal• 1h13m59: Plano Detalhe• 1h28m00: Encerram

Encontrar o ator certo para um papel vai muito além do talento. Hoje mergulhamos nos bastidores da produção de elenco no audiovisual brasileiro e discutimos como diversidade, autenticidade e representatividade são essenciais nesse processo.Rafael Arinelli e Fernando Machado recebem Paulinha Azevedo e Sarah Lessa, produtoras de elenco da Proud Films, para uma conversa sobre os desafios e transformações do mercado. Como a escolha de um elenco pode impactar a narrativa de um filme ou série? Quais são as estratégias para ampliar a representatividade na indústria? Como convencer clientes da importância da inclusão?Falamos sobre a rotina da produção de elenco, os critérios de seleção e a batalha constante para garantir que o audiovisual brasileiro reflita sua própria diversidade. Exploramos desde o impacto da figuração até o fenômeno do pink money e os desafios enfrentados por atores de minorias no set de filmagem. Além disso, debatemos a crescente necessidade de adaptar as escolhas de elenco ao que o público realm

Hoje vamos nos perder nas ruas de Nova York e Las Vegas com Anora, o filme que conquistou a Palma de Ouro em Cannes. Ani, uma jovem stripper do Brooklyn, tem sua vida virada de cabeça para baixo ao se envolver com Ivan, um jovem milionário russo.Anora é uma mistura explosiva de comédia romântica, drama e caos, tudo isso embalado em uma narrativa que subverte os contos de fadas tradicionais. O filme nos apresenta a um universo de personagens complexos e situações bizarras, onde o sonho americano se choca com a dura realidade das desigualdades sociais.Com atuações incríveis, especialmente de Mikey Madison no papel de Anora, o filme é um convite a refletir sobre temas como exploração sexual, poder, ambição e a busca pela felicidade em um mundo onde o dinheiro parece ditar as regras.Rafael Arinelli recebe Fabiana Lima, Claudio Gabriel e Cecília Barroso para discutir Anora e entender por que, tão perto do Oscar, este filme se tornou o grande favorito da premiação e quais são os segredos e técnicas que o diretor, r

Cinem(ação) está de volta para mais uma temporada, e já chegamos chutando a porta! Rafael Arinelli recebe Laysa Zanetti e Edu Sacer falar sobre tudo que promete bombar em 2025 – ou não. Depois de passar por “Chico Bento e a Goiabeira Maravilhosa”, vamos discutir as expectativas para obras como o live-action de “Lilo & Stitch”, “Karate Kid”, “Superman” e muito mais.E tem mais! O papo também passa pelas séries e pelas expectativas em torno dos streamings: o final de “Stranger Things”, as novas temporadas de “The Last of Us” e “White Lotus”, além de alguns tesouros escondidos que merecem atenção. Sem falar no grande mistério do ano: Fernanda Torres leva o Oscar? A gente quer acreditar!Tem muita coisa para discutir, mas também tiramos um tempo para deixar as expectativas de lado e refletir sobre os blockbusters e remakes que dominarão as telonas de maio em diante. Será que as histórias originais acabaram ou é só a Disney?Então já sabe, né? Dá o play e cola com a gente nesse papo cheio de análise, opinião e aq

Severance (Ruptura) conquistou o coração dos nossos apresentadores a tal ponto, que eles resolveram sair do transe que estavam para voltar a gravar podcasts, e agora, eles chegam para dissecar cada detalhe dessa produção.Brincadeiras à parte, Severance (Ruptura) vai muito além de uma simples série de ficção científica. Com um ar autoral, por ter sido dirigida por Ben Stiller, a série se aproveita de ter um grande estúdio (Apple) nos bastidores para poder trabalhar em cada detalhe da produção. Trata-se de uma obra que pode ser vista diversas vezes, e ainda assim, nos surpreender.Editada por Gershon Hinkson, com direção de fotografia da excelente Jessica Lee Gagné, Severance (Ruptura) usa das lentes anamórficas e o formato cinematográfico 2.39:1, para ajudar a criar um ambiente sufocante e distorcido. Cada cena é pensada para imergir o espectador em uma realidade desconfortável, com elementos de design que vão desde o figurino até a trilha sonora, que contribui para um clima tenso e de incerteza.Gustavo Reineck

Chegou a hora do episódio 291 do Cinemação, originalmente gravado em setembro de 2018, o episódio chegou com abordagem descontraída e bem-humorada. Rafael Arinelli, Henrique Rizatto e Daniel Cury se reuniram para um episódio mais leve, com um jogo de "Desafios Bizarros", inspirado no podcast português Uma Nêspera no Cú.Neste episódio, os apresentadores enfrentam dilemas absurdos e situações inusitadas, como escolher entre substituir os atores de seus filmes favoritos por Adam Sandler ou ter as trilhas sonoras de suas obras transformadas em músicas da banda "Falamansa". Com discussões hilárias e argumentações criativas, o jogo não só diverte, mas também desafia a capacidade de persuasão dos participantes.Dê o play e venha se divertir com esse papo leve, mas repleto de reflexões e análises, sobre um dos episódios mais descontraídos que já fizemos! E não se esqueça: a 14ª temporada do Cinem(ação) volta semana que vem, no dia 10/02/2025. Esta é também a última oportunidade para responder ao nosso questionário, qu

O podcast Cinem(Ação) está de volta com uma reprise especial de um dos nossos episódios mais nostálgicos: o número #183, que foi ao ar originalmente em 10 de junho de 2016. Nesse programa, celebramos os 30 anos do clássico Curtindo a Vida Adoidado, um filme que marcou gerações e continua sendo uma referência até hoje. Ferris Bueller nos ensinou que, às vezes, precisamos dar uma pausa e aproveitar a vida – e é exatamente isso que queremos fazer com esta reprise.Essa edição especial contou com a participação de Rafael Arinelli, Daniel Cury e, diretamente do podcast Podcrastinadores, Gustavo Guimarães (GG) e Helvécio Parente. Juntos, exploramos o impacto de Curtindo a Vida Adoidado como ícone dos anos 80, discutimos a genialidade de John Hughes em criar personagens memoráveis e cenas icônicas, como a quebra da quarta parede que conecta Ferris Bueller diretamente com o público. Também falamos sobre os bastidores do filme, compartilhando curiosidades sobre o elenco e momentos improvisados, além de debater se um re

Link para pesquisa para fazer a 14ª Temporada do Podcast: https://forms.gle/i8wY2TzwcmbsQuFt9Há um tempo, rolou uma discussão nas redes sociais sobre o gosto dos críticos de cinema e dos cinéfilos em geral, e surgiu uma dúvida/afirmação: "Crítico só gosta de filme que ninguém vê!"Já passou por aquela conversa com um crítico ou alguém mais ligado ao cinema e a pessoa começa a recomendar uns filmes japoneses, um diretor indiano ou, sei lá, a filmografia toda de terror sul-africano? Aí você fica perdido, pensando que só curte blockbusters ou achando que o crítico é aquele tipo esnobe, elitista, que até falar de cinema virou um saco.Pois então, Rafael Arinelli chama Júlia Barth (Emerald Corp), Ieda Marcondes (Cinemático) e André Guerra (Sessão Restrita) pra trocar uma ideia sobre isso. Vamos ver se esse papo de "crítico só gosta de filme que ninguém vê" é real ou só papo furado. E claro, tentar entender de onde vem essa ideia e o que rolou pra construir essa imagem do crítico.Ouça nosso Podcast também no:• Feed: 

Link para pesquisa para fazer a 14ª Temporada do Podcast: https://forms.gle/i8wY2TzwcmbsQuFt9Embora muita gente critique a criação desse rótulo, o tal do Cinema Pernambucano – ou Cinema feito em Pernambuco – virou uma marca reconhecida lá fora e hoje é um dos maiores nomes do cinema brasileiro. Se você pensa em filmes incríveis, não tem como não citar Cláudio Assis, Lírio Ferreira, Paulo Caldas, Kléber Mendonça Filho, Gabriel Mascaro, Hilton Lacerda, Marcelo Pedroso e mais uma galera fera.Mas será que o Cinema Pernambucano é só uma questão de geografia? Ou é mais uma vibe artística mesmo? O que une filmes como Baile Perfumado, Árido Movie, Amarelo Manga, Tatuagem e Boi Neon, por exemplo? Tem alguma característica em comum ou é só uma coincidência?Nesse episódio, Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com o pesquisador e estudioso Marcos Santos, professor de Jornalismo da Universidade Joaquim Nabuco e da Faculdade Aeso Barros Melo, que fez seu Mestrado acompanhando as gravações de Tatuagem. E ainda temos a pa

Feliz 2025! Que este novo ano traga muita alegria, saúde e, claro, muitos filmes incríveis para vocês assistirem e discutirem com a gente.Neste episódio especial, trazemos a reprise do nosso podcast #513, lançado originalmente em 30 de junho de 2023, onde mergulhamos no universo mágico de A Viagem de Chihiro. Esta obra-prima de Hayao Miyazaki é mais do que uma animação — é uma reflexão profunda sobre amadurecimento, ancestralidade, meio ambiente e as nuances do comportamento humano. No episódio, eu, Rafael Arinelli, recebo Ieda Marcondes, Thiago Muniz, do Pipocas Club, e Carissa Vieira para uma conversa repleta de insights sobre o impacto cultural e emocional deste clássico que conquistou o público e a crítica, além de ser a primeira animação de língua não inglesa a vencer um Oscar.Aproveito para convidar vocês a participarem da nossa pesquisa do Cinem(ação). Queremos saber mais sobre o que você pensa, o que você gosta, e como podemos melhorar. O link para responder está aqui: https://forms.gle/hbaVizU15GZEBw

A partir de hoje e até o final de Janeiro, começamos uma seleção especial de episódios reprisados do nosso podcast. E para começar, trazemos uma conversa imperdível gravada em 2019 com a grande atriz Denise Fraga. Nesse papo, não falamos apenas sobre sua carreira no teatro, cinema e TV, mas discutimos, de forma profunda e leve, as questões mais essenciais sobre o fazer artístico, a cultura e o momento que estamos vivendo.Denise compartilha suas reflexões sobre o privilégio de viver da arte, sobre como o teatro é um fórum de ideias e sobre o poder transformador de se entregar ao que se ama. Falamos também sobre a importância do ensaio, do humor e do drama, além de sua palestra no TED, onde aborda o que se perde ao ganhar e a dedicação àquilo que se ama. E claro, o papo passa também pela Lei Rouanet e o papel da política na arte.Se você ainda não ouviu esse episódio, clique no PLAY e aproveite a conversa! E se você ouviu lá em 2019, vale a pena ouvir novamente! Ah, e aproveite para participar da nossa pesquisa

2024 nos levou de “Furiosa: Uma Saga Mad Max” a “Ainda Estou Aqui” e também promoveu uma "batalha" de palhaços com “Coringa: Delírio a Dois” e “Terrifier 3”. Trouxe animações maravilhosas como “Arcane” e “X-Men '97”, além de séries envolventes como “Alguém em Algum Lugar” e “Amor da Minha Vida”.Dá para dizer que 2024 foi um ano repleto de produções incríveis, mas também de obras questionáveis e decepcionantes. Neste último episódio do nosso podcast no ano, resolvemos fazer aquele balanço de tudo que vimos: das obras que amamos, como “Rivais” e “Dias Perfeitos”, até aquelas cuja criação nos deixou sem palavras (Alô, “Twisters”!).Hoje, Rafael Arinelli recebe Ieda Marcondes e Edu Sacer para conversar sobre os filmes e séries de 2024. Um papo leve, sincero e descontraído, perfeito para encerrar o ano e aquecer os motores para 2025. Então, acomode-se, coloque seus fones e venha conferir o balanço do ano! Ah, e no Plano Detalhe temos um anúncio sobre o nosso período de férias!• 02m23: Pauta Principal• 1h17m34: Plan

Neste penúltimo episódio do Cinem(ação) do ano, Rafael Arinelli recebe três grandes nomes da crítica cinematográfica: Mariane Morisawa, Cecília Barroso e Marcelo Miranda. Juntos, eles discutem os desafios e as transformações dessa profissão apaixonante, mas nem sempre valorizada.  Com formação no jornalismo, nossos convidados compartilham suas experiências em um mercado que enfrenta a queda de audiência dos grandes veículos de comunicação e o crescimento de canais independentes. Eles refletem sobre a banalização da profissão, a dificuldade de ganhar dinheiro com crítica de cinema e a necessidade de conciliar essa atividade com outras atividades. Além disso, conversam sobre a falta de regulamentação e o impacto disso no futuro da crítica no Brasil.  Quer saber mais sobre os bastidores dessa carreira e entender se é possível viver de crítica cinematográfica? Aperte o PLAY e venha com a gente nessa conversa essencial!• 04m16: Pauta Principal• 1h20m25: Plano Detalhe• 1h34m37: EncerramentoOuça nosso Podcast também

Gladiador 2, a aguardada sequência do clássico de Ridley Scott, chegou aos cinemas mais de duas décadas após o lançamento do primeiro filme. O diretor retorna ao épico mundo romano para contar uma nova história, agora focada em Lucius, um personagem envolvido nas intrigas políticas e nas lutas brutais do Coliseu.Quais são os desafios de revisitar um filme tão icônico? Gladiador 2 consegue honrar o legado do original ou é apenas uma sombra grandiosa e cara? Vamos analisar as escolhas narrativas, os pontos altos e baixos do roteiro, o impacto das atuações — com destaque para Denzel Washington e Paul Mescal — e discutir se essa nova obra justifica sua existência.Neste papo, Rafael Arinelli recebe Sil Perez, Henrique Rizatto e Duda Smilari para mergulhar no impacto e nas polêmicas desta sequência ambiciosa. É um episódio que mistura análise cinematográfica, humor e opiniões de pessoas que nunca lutaram no Coliseu, mas que certamente fariam um tour por lá nos tempos atuais.Dê o play e venha conosco falar de Gladia

A Substância chegou aos cinemas sem grande alarde, mas rapidamente começou a ganhar relevância. A diretora e roteirista Coralie Fargeat nos provoca com um filme que aborda consumismo, estética, patriarcado, etarismo, os limites éticos da indústria do entretenimento e a exigência de corpos femininos esculturais, especialmente no caso de mulheres jovens.Misturando horror grotesco e sarcasmo, A Substância transforma referências a clássicos do cinema, de “Frankenstein” a “Um Estranho no Ninho”, em um espetáculo único, repleto de body horror, crítica social e sarcasmo.Neste episódio, Rafael Arinelli recebe Carissa Vieira, Camila Henriques e Fabiana Lima para discutir como A Substância vai além da superfície. Exploramos aspectos técnicos do filme, como direção e fotografia, e refletimos sobre as críticas sociais que permeiam sua narrativa. Afinal, até onde o horror e o grotesco podem nos ajudar a enxergar as falhas de nosso próprio sistema?Dê o play e descubra como A Substância nos desafia a questionar não apenas a

Chegou a hora de mergulhar profundamente em Ainda Estou Aqui, o novo filme de Walter Salles. Adaptado do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o longa aborda a dor e a resiliência de uma família que enfrenta as consequências da ditadura militar brasileira. Com um olhar sensível e uma direção segura, a obra constrói uma narrativa poderosa sobre memória, ausência e resistência, destacando o impacto emocional de eventos históricos na vida familiar.Rafael Arinelli recebe Márcio Sallem, Cecília Barroso e Chico Fireman para discutir os principais aspectos de Ainda Estou Aqui. Entre os temas abordados estão o uso simbólico da “ausência” em vários níveis, a delicadeza do chiaroscuro que traduz luz e trevas na vida dos personagens, a atuação arrebatadora de Fernanda Torres e as expectativas com o Oscar. Também refletimos sobre como Walter Salles equilibra uma história tão intimista com fatos políticos tão caros à nossa sociedade.Quer entender como Ainda Estou Aqui dialoga com o passado do Brasil e com o cinema de fo

Já pensou em conceber um projeto e mantê-lo guardado por 40 anos, esperando o momento certo para realizá-lo exatamente como idealizou? Foi isso que Francis Ford Coppola fez com Megalopolis. No dia 31 de outubro de 2024, ele lançou nos cinemas brasileiros a obra que concebeu, escreveu, produziu e dirigiu.Mais do que uma simples ficção científica, Megalopolis é um mergulho profundo nas obsessões, sonhos e delírios de um cineasta que sempre buscou ultrapassar os limites do cinema. A obra se passa em uma Nova Roma futurista e apresenta uma mistura surreal de estética exagerada, referências filosóficas e uma narrativa que desafia o espectador a cada cena.Hoje, Rafael Arinelli recebe Diego Quaglia e Daniel Cury para discutir suas impressões sobre Megalopolis. Eles também abordam a audácia de Coppola, o caos — calculado ou não — da narrativa, e debatem se Megalopolis se tornará uma obra marcante no cinema ou se a utopia proposta pelo filme pode transformá-lo em uma distopia.• 04m05: Pauta Principal• 1h23m14: Plano D