Linha Aberta - Carlos Alberto Sardenberg

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da Ata do Copom e de termos usados em comunicados econômicos. A Ata projeta mais duas altas da Selic; taxa de juros pode chegar a 14,25% Comentarista explica o que significa estresse fiscal. 'Desconfiança'. Sardenberg também falou sobre o pacote de corte de gastos. ‘Nos meios econômicos, a ampla maioria dos analistas, entende que esse pacote é insuficiente. Seria um quebra-galho para um momento. É um quebra galho, mas melhor aprovar isso do que não aprovar nada’.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre a decisão do Copom de elevar a taxa básica de juros de 11,25% para 12,25% ao ano, com o aviso de que ocorrerão mais dois aumentos na taxa nas próximas reuniões, no início de 2025. Comentarista destaca a deterioração do ambiente econômico no Brasil. ‘Sobrou para o BC fazer o choque de juros para derrubar a inflação e as expectativas. O problema é que derruba junto a economia’

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da reunião do Copom e os reflexos no preço dos alimentos. O IPCA, índice oficial de inflação, será divulgado nesta terça-feira (10), e deve mostrar uma inflação já perto de 5% ao ano. Comentarista destaca que são dois problemas: inflação corrente em alta e as expectativas de inflação, que também estão em alta, acima da meta. Sardenberg explica que, praticamente, isso obriga o Banco Central a elevar a taxa básica de juros. Segundo ele, a elevação deve ser pesada passando de 11,25% para 12%, com a perspectiva de novas altas no futuro. Um entendimento entre economistas e analistas.

Carlos Alberto Sardenberg comenta a discussão sobre as emendas parlamentares, uma reserva dentro do orçamento federal usada por deputados e senadores para destinar recursos às suas bases eleitorais. ‘Os parlamentares encaram esse dinheiro das emendas e consideram como um orçamento próprio, um orçamento do congresso’.

Carlos Alberto Sardenberg analisa o novo pacote fiscal do ministro Fernando Haddad. Segundo o comentarista, as ações buscam equilibrar as contas públicas e impulsionar a empregabilidade, mas enfrentam desafios políticos e econômicos na implementação. Ouça e entenda.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre o atraso na divulgação do pacote de corte de gastos. Comentarista destaca que atraso mostra duas coisas: grande divergência dentro do governo para aprovar o programa e a falta de urgência, ‘parece que não uma preocupação grande com a situação das contas públicas’. Sardenberg destaca que a expectativa é de que saia um pacote meia boca, que vai adiar o problema. ‘Tudo depende do teor desse pacote e da sua consistência’.

Carlos Alberto Sardenberg fala do inquérito da Polícia Federal contra a tentativa de golpe de estado que indiciou 37 pessoas, entre elas Bolsonaro. De acordo com o comentarista, isso coloca o ex-presidente diretamente contra a parede, em especial os depoimentos de ex-comandantes do Exército.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre o pacote de gastos que ‘o governo está prometendo e está devendo há várias semanas’. Comentarista destaca que as informações disponíveis dão conta de que todas negociações que deveriam ser feitas estão praticamente concluídas e, portanto, o pacote já está formatado, faltando apenas a divulgação. Há uma grande expectativa no mercado, meios econômicos e políticos sobre o conteúdo desse pacote.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise dos acordos feitos no G20 e os riscos com a saída de Biden e a entrada de Trump na Presidência dos Estados Unidos. Comentarista destaca que, dos cinco temas principais do G20, Trump tem posições contrárias as que foram estabelecidas. Sardenberg faz uma reflexão sobre a dificuldade de tocar uma agenda sem a participação dos Estados Unidos.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da discussão envolvendo o pacote de corte de gastos do governo. Comentarista também falou sobre ata do Banco Central, divulgada nesta terça-feira (12), que reforça que quando o governo não faz o ajuste necessário isso acarreta na elevação dos juros e atrapalha o crescimento econômico. Sardenberg cita a importância de cortar gastos e estruturar as despesas de modo que elas não cresçam mais do que a receita, como determina o arcabouço fiscal. ‘Temos inflação em alta e vamos continuar tendo juros em alta’.

Carlos Alberto Sardenberg discute desafios econômicos de Donald Trump, focando na inflação e nos preços elevados nos EUA. Ele destaca que, apesar de a inflação estar controlada, a queda nos preços em si é improvável. Ouça.

Carlos Alberto Sardenberg destaca que as últimas pesquisas mostraram a candidata democrata Kamala Harris mais forte na disputa pela Casa Branca. De acordo com ele, a candidata por ter em torno de 276 delegados, quando são necessários 270.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre a reação do mercado à hesitação do governo em anunciar o corte de gastos. Economistas brasileiros entendem que governo está em rota equivocada no quesito das contas públicas. 'Não tem nada resolvido. Está tudo dependendo da palavrra do presidente Lula'.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da reunião entre Haddad e Lula com discussão sobre cortes de gastos no Orçamento. Comentarista destaca que ministérios da Fazenda e do Planejamento chegaram a conclusão óbvia de que as contas do governo, do jeito que estão, vão gerar déficit muito elevados.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que, durante evento em São Paulo, defendeu reformas para baixar os juros e mudanças estruturais. Campos Neto falou em 'choque fiscal positivo', que é um programa consistente de corte das despesas que mais crescem.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre o plano de Fernando Haddad e Simone Tebet para um reajuste estrutural dos gastos. ‘Fazenda e o Planejamento estão quebrando a cabeça para encontrar medidas que façam cortes estruturais de despesa sem mexer em itens mais delicados, o que parece uma tarefa muito complicada’.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre o trio que levou o prêmio Nobel de Economia com um estudo sobre prosperidade das nações. Comentarista destaca que eles desenvolveram a tese de que as instituições de um determinado país e as políticas institucionais, quando funcionam, estão relacionadas diretamente ao crescimento da riqueza, distribuição de renda e redução da desigualdade. Sardenberg destaca a importância das agências reguladoras nesse processo. ‘As agências eram para ser órgãos técnicos, independentes, autônomos e acabaram sendo capturadas pelos políticos’.

Carlos Alberto Sardenberg fala da expectativa para a gestão de Galípolo no Banco Central a partir de 2025.

Carlos Alberto Sardenberg discute a ausência do tema da previdência nas campanhas eleitorais, destacando o déficit previdenciário nas grandes cidades, como São Paulo. Ouça e saiba mais.

Carlos Alberto Sardenberg fala do momento da discussão da regulamentação das apostas online. Segundo ele, o debate veio atrasado e os efeitos já são muito fortes em todo o país.