Política

Em balanço da semana, Vera Magalhães analisa o impacto do escândalo no INSS para o governo Lula. A comentarista considera um "erro grave" manter Carlos Lupi no Ministério da Previdência Social: "Quem vai pagar com a própria popularidade é o Lula, que é a face visível do governo e à qual é associado esse tipo de coisa, não Carlos Lupi, porque ele não é candidato a nada, não tem uma carreira política própria."

Maria Cristina Fernandes comenta prisão do ex-presidente Fernando Collor. Ela destaca que a decisão do ministro Alexandre de Moraes marca o fim da tolerância com manobras protelatórias. Alguns apontam a decisão, que fala em caráter procrastinatório, como um recado a Bolsonaro, outro ex-presidente que pode caminhar em direção ao presídio. Ouça.

Vera Magalhães fala sobre a prisão de Fernando Collor e a prova de que, apesar das reviravoltas da Lava Jato, os crimes existiram. Ela destaca que o STF sinaliza, ao rejeitar recursos protelatórios, um novo rigor que pode antecipar condenações no caso dos atos golpistas ligados a Bolsonaro.

Merval Pereira faz uma análise da prisão do ex-presidente Fernando Collor por crime de corrupção. ‘O que é impressionante é a repetição do erro’. Comentarista destaca que é surpreendente que uma pessoa que escapou da prisão há 40 anos não se contenha e volte a repetir o erro.

O deputado federal Reimont conversou com Leandro Resende momentos antes de viajar ao lado do presidente Lula para o Vaticano, onde acompanhará as cerimônias de despedida do papa Francisco. Ouça o comentário completo.

Chiquinho Brazão embolsou R$ 521 mil em salários da Câmara durante o período encarcerado. Domingos Brazão, recebeu R$ 395 mil, desde março de 2024 até abril deste ano, quando seu último contracheque apontou 31,4 mil de salários. Ouça o comentário de Leandro Resende.

Odorico está preocupado com a decisão da Justiça.

Lauro Jardim destaca Lula passou a dizer abertamente em reuniões com políticos, em audiências com aliados petistas, que ele vai ser candidato à reeleição no ano que vem. “Ele disse isso, por exemplo, na noite de quarta-feira, num jantar com deputados, na casa do presidente da Câmara, Hugo Motta, e disse com todas as letras, sem as ressalvas”. Lauro destaca que a afirmação de Lula é feita com estratégia e num momento de evidente fragilidade junto ao Parlamento. “Lula quis reagir, se mostrar confiante, passar confiança”.

Vera Magalhães fala sobre os desdobramentos da prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello após decisão do ministro Alexandre de Moraes e os impactos no debate político atual. Comentarista destaca ‘a possibilidade de a prisão ser lida como uma demonstração de que o STF age com dois pesos e duas medidas em relação a grupos políticos, escândalos de corrupção e casos de diferentes naturezas. Isso muito concentrado na figura de Alexandre de Moraes’. Vera Magalhaes ressalta ainda o momento da prisão e a forma como foi feita.

Bela Megale afirma que a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma live no hospital é vista por todos em seu entorno como um 'erro'. 'A avaliação desse entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro é que ele deveria estar focado exclusivamente na sua recuperação'.

A Câmara adiou a análise do requerimento de urgência do PL da Anistia. Com isso, Vera Magalhães analisa que chegou a hora de 'virar a página' na Câmara e avançar com outros projetos, como a PEC da Segurança e o texto que altera o Imposto de Renda.

Maria Cristina Fernandes comenta reunião do governo com líderes partidários, que definiu empurrar debate sobre anistia aos golpistas do 8 de janeiro, mas enfrenta ameaça de obstrução do PL. Pauta com isenção do IR e PEC da Segurança deve avançar só após o feriado.

A decisão foi anunciada pelo presidente da Câmara nesta quinta-feira, após reunião com líderes partidários. No 'Viva Voz', Vera Magalhães analisa que a tendência é que o projeto seja 'empurrado com a barriga'. Ela ainda comenta o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Bernardo Mello Franco comenta o clima da sucessão do Ministério das Comunicações, com destaque à recusa de Pedro Lucas para ocupar a vaga deixada por Juscelino Filho. Além disso, Bernardo pontua a fragilidade da base do governo Lula no Congresso, comparando a situação à metáfora de um castelo de cartas. Ouça!

Merval Pereira faz uma análise do poder de Davi Alcolumbre e como ele vai exercer essa força do Senado. ‘Potencialmente ele tem a capacidade, por exemplo, de dar prosseguimento a processo de impeachment de ministros do Supremo. Dentro do União Brasil, ele é o principal líder da ala que apoia o governo, embora essa ala seja minoritária’. Comentarista destaca ainda a situação complicada de Lula, que tem que pegar ‘pedaços’ de partidos, para formar maioria.

Jornalista compara a crise na articulação política à derrocada de Dilma e vê no Congresso atual um leilão de poder: 'deputado tem mais força e verba que ministro. Governo distribui cargos, mas não controla nem sua base.'

Wálter Maierovitch destaca que, num decreto-lei inconstitucional, discriminatório e calamitoso, cerca de 30 milhões de brasileiros, ítalo-descendentes, estarão condenados à perda das suas raízes. Se passar o decreto do governo da primeira-ministra, Giorgia Meloni, a cidadania recebida dos ancestrais morrerá. Meloni quer limitar a transmissão por sangue à segunda geração. Só até os netos. A primeira-ministra destaca que Meloni quer dar efeito retroativo ao decreto de urgência que equivale, no Brasil, à medida provisória.

Lula determinou a demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, um dos alvos da operação deflagrada pela PF contra esquema que teria descontado indevidamente cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas desde 2019. Vera Magalhães avalia que o escândalo traz "simbolismo muito ruim para o governo".

Maria Cristina Fernandes analisa a recusa do União Brasil ao Ministério das Comunicações, mesmo após convite direto do presidente Lula. A decisão expõe a fragmentação interna do partido e a dificuldade do governo em manter apoio parlamentar. Ouça.

O deputado federal Pedro Lucas Fernandes, líder do União Brasil na Câmara, rejeitou o convite do presidente Lula para assumir o comando do Ministério das Comunicações. Vera Magalhães analisa que a recusa "é um sinal dessa total deformação dos mandatos e a sua transformação em máquinas empresariais, a mesma coisa em relação aos partidos e também do desprestígio do governo e a deterioração da liderança do Lula."