Sinopse
A busca do sentido da vida depende da coreografia que o ser humano dá a ela. Na verdade, para isso, ele deve ter mais que “mãos de tesoura”. Seu mundo precisa ser aparado no mesmo nível de suas energias. A aura do ser humano de hoje é imediata e atravessadora. Não importa qual ventre florido o fará dar à luz e em qual lugar, que poderá ser tanto uma estrebaria quanto a Bolsa de Valores. A verdade é que o inocente recém-nascido carece da chupeta, assim como o País das Oportunidades depende de seu crescimento. O Hotel do Parto faz gravitar a atenção do leitor nos “links” de duas personagens protagonistas grávidas, de nacionalidades diferentes e rumo a um só destino. A ficção faz coçar a cabeça sobre a exigência da história baseada em fatos reais carentes de justiça durante os anos 1970. A luz vinda de dentro de Sauli e Gabriela é captada a partir do momento em que elas rolam seus dados da sorte. Claro que não em um cassino, mas nas suas travessias do oceano e do deserto, com guias disfarçados de Clark Kent. O desfecho da história, ou lição de vida, fica subentendido para uma das personagens. Na verdade, o Hotel do Parto existiu na textura do coração da América e no cristal da Gran...