Sinopse
Em seu primeiro livro de contos, Patrícia Almeida de Rezende se dedica a narrar os tantos casos de mulheres que, por algum motivo, têm sua vida engessada, em cada conto protagonizando uma Ana diferente que, de certa forma, se assemelha à Ana do conto anterior, como se estivéssemos em um emaranhado de personalidades múltiplas presas dentro de um único nome. Com uma narrativa que parece uma “bandeira agitada ao sabor dos ventos”, o intrigante livro de contos de Patrícia, Somos todos cúmplices coloca-nos como voyeurs no meio de mentiras e intrigas, situações de conflito e uma sensação de poeira grudada na pele, como verdadeiros cúmplices, pois cada mulher, cada Ana, é mesmo “um lugar na nuvem, inexistente no mapa geográfico” que luta – a cada página virada – para ser ouvida.