Transiberiana: Uma Viagem De Trem Pelo Mundo Soviético (e Por Outros Países Que Não Me Deixaram Entrar)

  • Autor: Zizo Asnis
  • Editora: Editora Belas-Letras
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Sinopse

CONTEÚDO EXCLUSIVO: ENTREVISTA COM UM HISTORIADOR SOBRE O QUE FOI A UNIÃO SOVIÉTICA E A SITUAÇÃO ATUAL DOS PAÍSES CITADOS NO LIVRO.
Em sua jornada pela União Soviética/Rússia dos anos 1990 e 2000, o escritor de guias de viagem Zizo Asnis bebeu vodca com nativos no café da manhã, por pouco não perdeu alguns embarques por conta da dificuldade com o idioma, visitou a usina nuclear de Chernobyl, dormiu uma noite no gelado deserto de Gobi e viveu imprevistos bastante assustadores para um viajante solitário totalmente longe de casa. Essa trajetória começa em Frankfurt, na Alemanha, passa pela Bielorrússia, Moldávia, Ucrânia, Sibéria, Cazaquistão, Mongólia e China, e termina com uma volta ao mundo, em Nova York. O percurso foi pela lendária ferrovia Transiberiana, onde ele pôde interagir com outros viajantes e observar detalhes que, em outro meio de transporte, certamente passariam despercebidos. Um passeio para desfrutar sem pressa
Transiberiana: uma grande viagem
A União Soviética se desintegrou em 1991, mas os países que formavam o enorme bloco comunista ainda são pouco conhecidos. Zizo Asnis, escritor de guias de viagem, aventura-se por essa misteriosa região, começando pela Bielorrússia e seguindo por Moldávia, Ucrânia, Rússia – onde toma o lendário trem da ferrovia Transiberiana –, Mongólia e China.
Zizo, sob o aguçado olhar de viajante experiente, compartilha conosco suas percepções sobre a última ditadura da Europa e toda a sua jornada pelo pequeno país que é o mais pobre do continente europeu, pelos momentos politicamente conturbados que afetam a região desde o fim da URSS, pela nação que é territorialmente a maior do planeta, pela outra que já foi o maior império do mundo e hoje vive isolada entre duas potências e pelo país emergente que impõe uma forte censura.
O livro, porém, não tem a pretensão de se aprofundar em história ou política. Antes de tudo, é uma narrativa de viagem. Assim, conhecemos locais onde nunca imaginávamos estar, nos transportamos à trágica região de Chernobyl, espiamos a última prisão do regime soviético, mergulhamos no frio quase invernal da Sibéria, somos indagados em fronteiras sem saber se conseguiremos entrar no país, nos perdemos num distante deserto mongol, descobrimos como é o sistema de vistos da Coreia do Norte, nos afligimos ao sermos presos numa cadeia russa, viajamos na maior de todas as ferrovias – e a bordo dos trens, nos deparamos com paisagens surpreendentes, situações inusitadas e personagens tão comuns quanto excepcionais. Tudo contado com boas doses de humor, emoção, reflexão e suspense – como invariavelmente são as boas viagens.