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Sinopse
De segunda a sexta-feira, sob forma de entrevista, analisamos um dos temas em destaque na actualidade.
Episódios
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Coreia do Norte e Rússia reforçam aliança político-militar, em vésperas de eleições nos EUA
29/10/2024 Duração: 08minA Coreia do Norte enviou cerca de 10 mil soldados para treinar na Rússia. A informação foi confirmada esta segunda-feira 28 de Outubro pelo Departamento de Defesa norte-americano. Algumas tropas norte-coreanas poderão já estar a deslocar-se para a frente de batalha na Ucrânia, de acordo com os serviços de inteligência da Coreia do Sul. A cooperação com Moscovo poderá representar, para Pyongyang, "uma abertura ao mundo", considera Álvaro Vasconcelos. A aliança político-militar entre a Coreia do Sul e a Rússia, reforçada desde o início da invasão russa da Ucrânia em 2022, adquire uma nova dimensão com o envio de tropas norte-coreanas para combater no campo de batalha.Numa altura em que Vladimir Putin procura desenvolver e liderar uma possível aliança anti-ocidental, "Pyongyang tem todo o interesse em sair do seu isolamento", analisa o especialista em relações internacionais Álvaro Vasconcelos. A Coreia do Norte é um dos países mais isolados do mundo, recorda o analista. Mantém relações com a China, "embora a Ch
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“Moçambicanos da diáspora pedem justiça, transparência e paz para Moçambique”
29/10/2024 Duração: 09min“Os moçambicanos da diáspora pedem justiça, transparência e paz para Moçambique” - esta é a mensagem do recém-criado movimento Os Indignados que junta moçambicanos residentes em vários países europeus. O grupo tem denunciado, através de comunicados, a violência pós-eleitoral em Moçambique e promete uma manifestação em Bruxelas, junto à Comissão Europeia, em breve. RFI: Como nasceu este movimento da diáspora e quais os objectivos?Laura Chirrime, moçambicana residente em França há 20 anos: A diáspora criou um movimento que se chama Os Indignados, que é um grupo de moçambicanos que não estão afiliados a nenhum partido político. É um movimento que se criou no dia 15 de Outubro face à violência que aconteceu logo a seguir às eleições. Todos os moçambicanos na diáspora ainda não fazem parte do grupo porque alguns apoiam partidos políticos e têm outras convicções. Então, nós somos um grupo de moçambicanos que estamos a querer justiça e transparência nas eleições de Moçambique. Quantos são até agora? Até agora somos
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"Há todas as condições para eclodir um conflito armado em Moçambique" - analista
28/10/2024 Duração: 15minEm Moçambique, a situação política continua incerta depois do anúncio na passada quinta-feira dos resultados das eleições gerais de 9 de Outubro, em que Daniel Chapo, candidato presidencial da Frelimo no poder foi dado como vencedor com um pouco mais de 70% dos votos, contra cerca de 20% para Venâncio Mondlane, apoiado pelo partido extraparlamentar Podemos. Estes resultados foram rejeitados pela oposição que prometeu contestar junto dos órgãos competentes. Ontem, domingo, o Podemos apresentou um recurso junto do Conselho Constitucional, instância judicial que tem a última palavra sobre os resultados eleitorais. Afirmando basear-se em 70% das actas e editais originais, o partido que apoia Venâncio Mondlane diz que ele venceu as presidenciais com um pouco mais de 53% dos votos e que as suas estruturas obtiveram 138 mandatos nas legislativas, contra 91 para a Frelimo.Neste sentido, esta formação reclama uma nova contagem dos votos, à semelhança de outras entidades, nomeadamente o CIP, Centro de Integridade Públi
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Márcio Carvalho: "Estrutura colonial está tão enraizada que já não se vê"
27/10/2024 Duração: 14minO artista português Márcio Carvalho participou pela primeira vez na mais importante feira de arte contemporânea africana europeia, AKAA - Also Know as Africa, em Paris. Márcio Carvalho apresentou os projectos "Falling Thrones" e "Memories for 14 busts", sobre memória e espaço público em torno de temáticas pós-coloniais. RFI: Participa pela primeira vez na feira de arte e design africanos AKAA - Also Know as Africa. Que obras apresenta?Márcio Carvalho: Eu estou a apresentar trabalhos em desenho de duas séries que eu tenho estado desenvolver desde 2021. Uma delas chama se Falling Thrones e a outra chama se Memories for 14 busts. Ambos os trabalhos têm que ver com memória e espaço público. Como é que nós recordamos enquanto corpos biológicos, mas também como nos recordamos enquanto corpos colectivos? Tipo um hipocampo colectivo social e como é que nos recordamos do nosso passado em comum.Já esteve em exposição em Marselha, no sul de França, na exposição Europa Oxalá, uma exposição que percorreu vários países. Um