Endörfina Podcast Com Michel Bögli

Paulistana criada em Niterói, ela é filha de um casal de atletas. Por imposição deles, ela e sua irmã gêmea praticaram diversas modalidades esportivas quando criança. Já na escola, fazia o que podia para evitar as aulas de educação física. As pernas levemente tortas muitas vezes eram motivo de chacota. Os anos foram passando, ela cresceu e desenvolveu um distúrbio alimentar. Junto com o nascimento da sua filha, Sofia, veio também a depressão. Nesse mesmo período, sua irmã participou de uma maratona. Naquele momento, correr 42km era para ela completamente inconcebível, porém, se eram idênticas, logo também teria condições de correr. Ligou para a irmã e compartilhou o seu desejo. Paula foi lhe incentivando e ensinando aos poucos a correr. Ela pegou o gosto pelo esporte e foi vencendo seus problemas. Em 2015 mudou-se para Nova Iorque deixando para trás sua irmã e os avós que praticamente a criaram. Com medo de voltar a sentir a depressão, decidiu mergulhar de cabeça no que havia de mais intenso e feliz dentro de

Um dos principais velocistas do país, meu convidado possui uma trajetória esportiva digna dos maiores atletas do mundo. Nasceu há 33 anos em Macaé (RJ), mas foi criado no Nordeste brasileiro. Durante os Jogos Olímpicos de Sydney, então com 11 anos de idade, ele decide que queria ser um nadador olímpico e  em poucos anos já figurava entre os melhores do Brasil. Aos 17 anos mudou-se para São Paulo e passou a treinar no Esporte Clube Pinheiros. Lá ele foi formado e começou construiu o caminho para a conquista da tão sonhada vaga para os Jogos de Londres em 2012. A fantástica quarta colocação obtida em sua primeira participação olímpica foi a prova de que o jovem nadador tinha sim o potencial para ser o melhor. Como previsto, nos anos seguintes ele obteve seus melhores resultados, conquistando diversas marcas e títulos expressivos. Chegou à sua segunda olimpíada, em casa, como um dos francos favoritos, porém, no dia da final, ele não desempenhou todo o seu potencial o o sexto lugar teve o gosto amargo da derrota.

Segundo ela, a mãe não ligava para a obesidade, sempre dizia que estava bem, que seus exames de sangue estavam ok, coração ok, etc., mas minha convidada aprendeu na marra que a obesidade esconde armadilhas e quando sua mãe tinha pouco mais de 60 anos teve um AVC que lhe tirou a liberdade de se expressar e sua independência. Não queria isso para ela e aos 39 anos de idade, pesando mais de 100kg, decidiu dar uma guinada na vida que levava. O ano era 2014 e acompanhando o sobrepeso, ela ainda desenvolveu uma lesão no pé e no cotovelo. Por iniciativa própria buscou o apoio de uma nutricionista, um fisioterapeuta e profissionais de educação física para lhe ajudarem a recuperar o corpo que um dia teve e principalmente voltar a ter saúde, física e mental. Os dez meses seguintes foram de uma radical transformação física, quando ela conseguiu eliminar 40kg. Aos poucos ela se transformou em uma pessoa ativa e praticante de corrida. O novo visual, porém, não refletia o seu estado psicológico e a depressão insistia em at

Meu convidado de hoje vem de uma família de esportistas. Pais, irmãos, e primos possuem um longo histórico esportivo. Ele, nadou dos 6 aos 18 anos, quando migrou para a modalidade das três disciplinas. Sua natação e os anos de experiência o levaram a se destacar, inicialmente no Brasil, mas logo em seguida mundo afora. Sua carreira como triatleta profissional durou 15 anos, representando o Brasil e a sua cidade natal nos Jogos Pan-Americanos de 2003 e nas Olimpíadas de 2004, tornando-se referência internacional, principalmente pelo nível da sua natação. Foi 4 vezes campeão do Mundialito de Fast Triathlon e 3 vezes medalha de bronze no Mundial de Aquathlon. Além disso, foi Campeão Sul-Americano de Triathlon, campeão da Pan-American Cup em San Andrés (na Colômbia), bicampeão do Triathlon Internacional de Santos, campeão do Meio Ironman do Brasil e campeão do consagrado Troféu Brasil. Foi vice-diretor da Faculdade de Educação Física Unimes e em 2011 abriu sua própria assessoria esportiva. Ao se aposentar do tria

Ela descobriu os esportes de endurance há uma década. Até então, havia praticado ginástica artística e natação, primeiro em Belo Horizonte e a partir dos 15 anos de idade na aprazível Araxá. Os anos se passaram e ela largou a natação, formou-se, casou e teve três filhos. Sempre muito ativa, continuou praticando esportes como o tênis, a corrida e até o esqui aquático. Aos 37 anos decidiu participar de um triathlon e propõe a uns amigos fazer um revezamento. A experiência foi interessante, mas ela foi avisada que para ser uma triatleta, ela teria que também pedalar e correr. Foi o que ela fez durante quatro anos. Determinada a aprender e evoluir, se dedicou às três disciplinas até participar de 8 provas de Ironman 70.3 e dois Ironman Brasil. Participando de algumas provas de águas abertas numa cidade vizinha, notou que seus resultados eram mais expressivos do que nas provas de triathlon e isso lhe chamou à atenção. Quando ouviu de uma treinadora que o Canal da Mancha poderia se tornar no futuro um desafio a ser

Filho de uma paraguaia e um paraibano, meu convidado de hoje foi uma criança agitada e indisciplinada. Por recomendação médica seu pai o apresentou à natação, modalidade que não apenas o enquadrou, mas que serviu de base para o ser humano que se tornaria. Graças a um excelente técnico, ele se desenvolveu e cresceu tanto atleticamente como pessoalmente, conquistando entre os 7 e os 31 anos diversos títulos regionais, estaduais, brasileiros e sul-americanos no nado peito e no medley. Também participou de travessias em águas abertas, demonstrando sua aptidão para as longas distâncias. Formado em educação física e administração de empresas, foi técnico da seleção brasileira de natação por 12 anos e graças aos quilos ganhados nos anos que se seguiram à sua aposentadoria das piscinas, foi convidado por um amigo a experimentar o ciclismo. Gostou tanto da modalidade que em pouco tempo decidiu ingressar no triathlon. Hoje, seis anos após a sua estréia, acumula títulos importantes como as vitórias no Ironman de Fortale

Minha convidada nasceu numa pequena cidade no interior do Paraná. Como muitas crianças, praticou diversas modalidades esportivas, até que sofreu um acidente de carro que a deixou paraplégica. Aos 12 anos de idade ela começou uma longa trajetória, que mudaria o propósito da sua vida. Contou com o apoio incondicional da família para vencer cada dificuldade, cada obstáculo e incerteza que a acompanharam ao longo do processo de reabilitação e adaptação. Durante esse processo, o esporte passou a ter um novo significado e um papel importantíssimo. Mais uma vez o esporte se apresentando com uma poderosa ferramenta transformadora. Primeiro ela encarou o basquete, modalidade que já havia praticado, porém, que desta vez não se encaixou à sua nova rotina. Ela foi então apresentada ao paraciclismo, que funcionou perfeitamente. Em 2011, logo na primeira competição, ela não apenas venceu, mas demonstrou um enorme potencial, chamando a atenção dos dirigentes da modalidade. No mesmo ano, mudou-se para São Paulo para integrar

Ele é filho de cearenses, mas nasceu no Mato Grosso do Sul. De origem humilde, seu pai caminhoneiro, sua mãe dona de casa, ele e seu irmão mais novo foram criados com muito amor e disciplina. Aos 11 anos de idade e já morando em Carapicuíba, São Paulo, começou a trabalhar e foi no Conjunto Habitacional 2, onde morava, que ele conheceu o voleibol. Foi aí que ele teve o privilégio de ter cruzado o caminho de pessoas que o ajudaram a crescer e amadurecer como ser humano. Durante dez anos ele vivenciou os aprendizados e lições do esporte. Através dos estudos e com muita vontade, ele foi conquistando seus sonhos. Há 27 anos trabalhando na Omint Saúde e Seguros, ele casou, teve duas filhas e foi apresentado pela Adriana, sua esposa, ao mundo das corridas de rua. Largou o vôlei e o futebol do final de semana para abraçar com toda a sua determinação e garra a nova modalidade e as oportunidades que surgiram. A sua jornada como corredor começou e mal sabia ele que o destino estava nas montanhas. Desde 2009 quando estre

Ele foi um triatleta com 10 participações em provas do Ironman, sendo 3 mundiais no Havaí. Formado em Administração e Marketing, é fundador e CEO da 7 Sherpas, agência de viagens customizadas para esportistas, e foi o criador do Ativo.com, a maior comunidade esportiva da América Latina. Meu outro convidado foi nadador e conquistou a 14. colocação nos 100m peito no mundial de 1986, foi medalha de bronze no revezamento 4x100m do Pan-Americano de 1987 e disputou os Jogos Olímpicos de 1988 em Seul. É formado em engenharia e CRO da Fyncom. Já atuou como vice-presidente do Credit Suisse no Brasil, além de ter fundado as fintechs Conductor, Paggo e Freeddom, especializadas em soluções para pagamentos eletrônicos.  Eles estão aqui para contar como, depois de um encontro fortuito durante um passeio, eles decidem se unir para criar um novo negócio, que alia a paixão que ambos tem pelos esportes à tecnologia e ao desafio de se reinventar já na meio de suas vidas. Direto da ensolarada Califórnia, os idealizadores e criad

Minha convidada de hoje nasceu em Salvador há 33 anos. Ela sempre curtiu os esportes. Durante o curso de arquitetura, começou a praticar musculação e a prestar mais atenção na sua alimentação. Aos poucos aquilo tornou-se muito mais que um hábito em sua vida. Já formada e trabalhando para grandes construturas, durante 7 anos ela foi sendo dragada para o mundo corporativo, mas viu-se descontente. Aquilo não era o que a faria feliz. Precisava encontrar sentido em sua vida profissional e um convite se tornaria o início da sua transformação pessoal. Ao passar a escrever justamente sobre vida saudável para o blog de moda e estilo de uma amiga, um novo horizonte se desenhou à sua frente. Se reconectou com esse seu lado e optou em libertar-se de alguns dogmas e medos que a sociedade nos impõe. Decidiu investir em ser feliz e autêntica consigo mesma. Foi trabalhar em uma agência de entretenimento e optou por trilhar paralelamente a concorridíssima carreira de influenciadora. Muito bem relacionada, após algum tempo

Minha convidada de hoje é uma mulher de muito fôlego. A infância acompanhando o pai em suas pescarias desenvolveu nela uma relação especial com o mar. Mas foi somente aos 28 anos que ela inicia uma carreira que duraria quase duas décadas. Ao longo desses anos, ela conquistou nada mais nada menos que 8 recordes mundiais, 2 continentais, 30 sul-americanos e 6 brasileiros. Além de ter sido a primeira mergulhadora brasileira a conquistar recordes mundiais para o país, se tornou recordista absoluta em número de recordes mundiais alcançados. Dentre seus feitos, em 2009 se tornou o ser humano com o maior tempo de apneia no mundo, com a marca de 18’32”, escrevendo seu nome no famoso livro dos recordes, o Guinness. Ela também mergulhou 121m de profundidade numa categoria ironicamente chamada de No Limits.  Já o seu contato com o ciclismo veio em 2016, motivado pelo marido que participava de grupos de pedal na capital catarinense. Apesar de um começo doído, não lhe faltaram vontade e fôlego. Após seis meses da

Meu convidado de hoje é filho de uma família de pequenos agricultores do interior do Pernambuco, na pequena Bezerros, terra do Papangu e dona do  terceiro mais popular carnaval do estado, atrás somente de Recife e Olinda. Ele e seus 11 irmãos não tiveram uma infância de muitos privilégios. A opção mais óbvia era partir para a capital e no caso dele, arriscar a sorte na cidade grande. A sedutora São Paulo. E foi justamente num 31 de dezembro que o jovem entregador de pizzas ficou fascinado com a corrida mais famosa do Brasil, que anos mais tarde mudaria a sua vida para sempre. Sem qualquer noção sobre a corrida mas muita dedicação e vontade ele começa a treinar no Esporte Clube Pinheiros e posteriormente representa o São Paulo Futebol Clube. Cinco anos depois, em 1980 ele quebraria um jejum de 34 anos ao vencer, nos últimos metros, a corrida de São Silvestre. Foi a vitória que catapultou sua carreira. Nos anos seguintes ele conquista três segundos lugares, até que em 1985 ele volta a vence-la. Por mais de uma

Minha convidada é formada em Comunicação e Educação Física. Seu contato com os esportes se deu através da patinação radical e de velocidade. Nessa última, ela chegou a integrar a seleção brasileira de 2005 a 2007. Apesar de ter visto a neve pela primeira vez aos 27 anos de idade, desde 2008 ela integra as equipes nacionais de esqui cross country e biathlon, tradicionais modalidades do programa dos Jogos Olímpicos de Inverno e foi a primeira brasileira a representar o país numa competição de biathlon de inverno. Participou de 5 mundiais consecutivos de esqui cross country, é recordista sul-americana em número de pódios, com incríveis 32 medalhas conquistadas. Em 2011 foi campeã sul-americana de biathlon e foi vice em 2009, 2010 e 2012. No cross country, conquistou medalhas em provas da Federação Internacional de Esqui na Macedônia em 2010 (um ouro e uma prata) e na Áustria, um bronze em 2012. Em 2010 e 2011 foi eleita pelo COB no prêmio Brasil Olímpico como a melhor atleta das modalidades de neve do ano, entre

Aos seis anos de idade, meu convidado já nadava sozinho nas aulas de natação. Aos 8 anos, iniciou os treinamentos e desde então, vem nadando cada vez mais, ano após ano. Estreou em 1986, no Campeonato Paulista de Maratonas Aquáticas e foi vice campeão na categoria infantil. No ano seguinte sagrou-se campeão infantil e ainda obteve a terceira maior pontuação no campeonato. De 1988 a 1990 conquistou o título de Campeão Paulista Absoluto de Maratonas Aquáticas e nesse último ano, a sua primeira conquista internacional, a quarta colocação nos 20 km do Mundial de Mar Del Plata. Em 1991 mudou seu foco para as piscinas, principalmente nas provas de 400 e 1500 metros nado livre, conquistando diversos títulos em campeonatos regionais e abertos. Em 1998 voltou às maratonas aquáticas acumulando desde então marcas incríveis como os onze títulos paulistas, o de vice-campeão da Travessia dos Fortes, o recorde da travessia do Leme ao Pontal, com 7h13 sem neoprene e reconhecido pelo livro Guinness. É o único nadador a ter co

Ela formou-se jornalista pela Universidade Federal Fluminense. Muito embora sua vontade fosse ingressar no jornalismo econômico, a oportunidade que surgiu em 2004 foi como estagiária do canal SporTV. Foi repórter do programa Zona de Impacto até que em 2007 migrou para a TV Globo, novamente como estagiária. Lá, iniciou a nova etapa profissional fazendo coberturas no mundo do futebol. Em 2013, menos de um ano após o nascimento de sua filha, foi convidada a correr uma maratona para o emblemático quadro do Fantástico chamado Planeta Extremo, ao lado do repórter atleta Clayton Conservani. A parceria deu ibope, o que a colocou na posição de uma espécie de repórter cobaia de aventuras extremas. Em 2015 o quadro passou ao status de programa e ela se tornou a apresentadora. Já comandou outros quadros na TV Globo, como o Fôlego Máximo e o Meu Treino, ambos dentro do Esporte Espetacular. Depois de cobrir as Olimpíadas do Rio 2016, esteve na Coréia do Sul para os Jogos de Inverno, a Copa do Mundo de Futebol feminino na F

Meu convidado é um otimista, um entusiasta dos esportes que domina a arte de conciliar trabalho, esporte, vida social e familiar. Sem muita noção ou qualquer expectativa, incentivado pelo irmão ele estreou em uma maratona com o tempo de 2h46, pegando gosto pela modalidade. Formou-se em Comunicação e enquanto trabalhava em um ritmo maluco em uma produtora, ingressou no triathlon e correu mais algumas maratonas, até que no ano 2000, após a participação na Maratona de Chicago, decidiu que mudaria o rumo da sua vida. Se juntou à irmã e criaram uma assessoria esportiva, a Personal Life. Formou-se em Educação Física e passou a dedicar-se de corpo e alma ao esporte. Participou de algumas provas de Ironman, de outras tantas maratonas e sem deixar sua veia comunicadora parar de pulsar, participou da cobertura digital dos Jogos Panamericanos de Guadalajara e das Olimpíadas de Londres. Criou um portal chamado Brasil Atletismo e ainda apresentou durante um ano e meio o programa de rádio 5x5, onde recebeu atletas das mais

Minha convidada de hoje vem de uma infância muito simples. Criada pela mãe, desde sempre em sua vida ela teve referências femininas fortíssimas como sua avó e bisavó. Ainda muito jovem aprendeu que sua maior chance de crescer na vida seria através dos estudos. Por ímpeto ou necessidade ela foi se tornando uma mulher espelhada na força e determinação das suas referências. Com muito mérito estudou na USP e foi bolsista num estágio no Canadá. Sugou todo o conhecimento que podia e buscou todas as oportunidades que apareceram. Inovou ao mesmo tempo em que se manteve autêntica. Aos poucos, com muito trabalho e paciência, amando muito o que faz, foi galgando os degraus na sua carreira até chegar ao coração de um bairro de classe média alta na capital paulista, em sua própria clínica, como um dia havia sonhado. Hoje, ela é referência quando o assunto é a biomecânica descomplicada da corrida. Já teve uma coluna no Eu Atleta do Globo Esporte, é colaboradora do canal Corrida no Ar e até participou do desenvolviment

Ela nasceu em São Bento do Sul, uma pequena cidade criada por imigrantes europeus, conhecida por ser a capital nacional dos móveis. Ingressou na natação com 7 anos idade e aos 14 anos decide de mudar-se para Florianópolis com duas amigas em busca de melhorar seus tempos e estudar. Em 2011, no Sul-Americano Júnior realizado em Lima ela conquista duas medalhas nas maratonas aquáticas: ouro nos 5km e prata nos 7,5km. Até 2016 colecionou tantas medalhas que perdeu as contas. Com o objetivo de se tornar uma professora de natação, ela escolhe a faculdade de Educação Física. Durante o curso estava decidida a deixar as competições, mas a convite da sua orientadora ela experimenta uma modalidade nova, chamada triathlon. Seu talento aliado à dedicação e ao espírito competitivo, a fizeram  ter destaque em um curto período, ao ponto de optar em se dedicar profissionalmente à modalidade. Seja em competições nacionais ou representando o Brasil, ela vem construindo uma carreira sólida, rumo à participação olímpica. Entre su

Alimentado por um sonho de criança, este apaixonado pela bicicleta iniciou sua trajetória esportiva como ciclo viajante em 1998. Dos 600km da sua primeira aventura pelo interior de São Paulo, com o passar dos anos ele foi aumentando as distâncias até acumular mais de 20 mil quilômetros pedalados entre São Paulo e Fortaleza, pelo Sul de Minas e litoral da Bahia. Em 2015 ele tomou conhecimento do feito de outro ciclista, que naquele ano atravessou o Brasil com a sua bicicleta em 57 dias. Aquela notícia foi a fagulha inicial para que ele começasse a planejar o seu grande desafio. Durante 5 anos e inúmeras horas de estudo, planejamento, planilhas e treinos, ele vai materializando o seu sonho. Ao mesmo tempo, conquista excelentes resultados em importantes competições do ciclismo amador como as duas edições inaugurais do L’Étape Brasil, dois Granfondos de Ubatuba, a Brasil Ride entre outras. Finalmente, no dia 25 de dezembro de 2019, enquanto a pandemia começava a dar seus primeiros sinais no outro lado do globo, e

Minha convidada de hoje nasceu e cresceu em São Paulo. Porém, muito antes de nascer, a vida do seu pai já dava claros sinais do que estava por vir e foi graças ao espírito também aventureiro da sua mãe, que ela e suas duas irmãs viveram emoções raríssimas para alguém tão jovem. Após algumas viagens ao continente Antártico, em 2010, ela e suas irmãs publicaram o livro Férias na Antártica, que foi adotado no currículo de diversas escolas e as levou a fazer palestras para relatar suas histórias e experiências a milhares de jovens estudantes. Incentivada desde criança a ser curiosa e ler bastante, ela adotou o hábito de escrever diários de viagem, que com o passar dos anos se tornaram diários da sua vida. Iniciou o curso de Arquitetura na USP e através de um intercâmbio, concluiu seus estudos na École Supérieure d’Architecture de Nantes, na França, com uma especialização em arquitetura naval. Essa base aliada ao seu histórico familiar a motivou a buscar o seu próprio caminho através dos oceanos. Com uma idéia na