Copacabana Dreams

  • Autor: Natércia Pontes
  • Editora: Companhia das Letras
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Sinopse

Idílica, caótica, nostálgica, improvável. Os contos reunidos neste livro mostram Copacabana como você nunca viu. Nova edição do livro de estreia da autora do romance Os tais caquinhos, com apresentação de Letrux e Arthur Braganti.
A quitinete onde este livro foi escrito — cravada entre a rua Tonelero e a Barata Ribeiro, no coração de Copacabana — serviu de pouso para uma jovem vinda de Fortaleza que desembarcou no Rio de Janeiro com olhos e ouvidos ávidos em busca de boas histórias. Aos 24 anos, tudo ao seu redor era fascinante: as vitrines, os sebos, as locadoras de vídeo, as lojas de peruca Lady, os bares, os inferninhos. As pochetes, a maquiagem derretida no calor, os chapéus escandalosos, os vestidos de elastano, o esmalte vermelho descascado, os frangos de padaria, os sanduíches gordurosos, o chope na pressão.
Entre a prosa e a poesia, o banal e o extraordinário, a crônica e a fotografia instantânea, Copacabana dreams, lançado originalmente em 2012, recebeu altos elogios da crítica e foi finalista do prêmio Jabuti na categoria contos.
A nova edição do livro de estreia de Natércia Pontestraz de volta para as prateleiras seu olhar a um só tempo cômico e trágico, pop e lírico, amoroso e cruel, e pinta um retrato apaixonante de uma cidade.
"Tudo ali é pequeno, canhestro e vulgar — não fosse também perdidamente humano. Triste pra burro e belo, belíssimo. É essa a grandeza de Copacabana dreams." — Beatriz Bracher
"As situações, os cenários e os personagens de Copa nunca são menos do que tresloucados, e são tão fascinantes quanto inquietantes. Nada aqui é óbvio ou previsível. Não só a voz de Natércia é única: sua imaginação também não encontra paralelos." — Camila Von Holdefer
"Sem dormir, ela sonhava acordada e confabulava essas pérolas que viraram esse livro, que pra mim é puro deslumbre. Lembro de não querer que acabasse e, quando acabou, já reli de cara, tamanho assombro e frisson me causou." — Letrux
"Copacabana dreams é um brinde embrulhado em celofane neon, um agrado dourado àqueles que já viraram vapor e podem passear por tudo que é lado." — Arthur Braganti