Olga (nova Edição)

  • Autor: Fernando Morais
  • Editora: Companhia das Letras
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Sinopse

A renomada biografia de Olga Benario ganha nova edição acrescida de posfácio inédito sobre a história do PCB.
Alemanha, 25 de março de 1922. Olga Benario completava catorze anos. Judia, filha de um militante do Partido Social-Democrata alemão e de uma dona de casa conservadora, a estudante ensaiava sua iniciação política frequentando a célula juvenil do Partido Comunista Alemão, em Munique. A milhares de quilômetros dali, no Brasil, acontecia uma reunião clandestina em Niterói: era o princípio do que viria a ser o Partido Comunista Brasileiro, ao qual, vinte anos depois, Olga se juntaria.
Combativa e corajosa, a jovem abraçou o ativismo político. Negando-se a entregar o namorado, acusado de traidor da pátria, ela foi presa em Berlim aos dezoito anos. Aos 22, destacava-se no manejo de armas, pilotagem de aviões e falsificação de documentos e, aos 26, foi condecorada com a medalha de membro do Presidium da Juventude Comunista Internacional.
Sua trajetória ascendente chamou a atenção de Moscou e lhe rendeu uma convocação que marcaria seu destino de forma trágica. Escolhida para escoltar Luís Carlos Prestes, com quem se relacionaria e teria uma filha, em sua missão de retorno ao Brasil para a instauração da revolta comunista no país, Olga seria entregue à polícia secreta alemã pelo governo Vargas e assassinada nos campos de extermínio nazistas.
Publicada pela primeira vez em 1985 e traduzida em catorze países, a história heroica de Olga ganha agora sua 40a edição brasileira no centenário do PCB. A aclamada biografia, fruto de extensa pesquisa, é acrescida de posfácio inédito que rememora a formação do partido, cuja atividade tangencia a vida breve e valente desta mulher.
"É extremamente emocionante e bem escrito. Se não fosse uma história real, poderia ser lido como um romance." — Ruy Castro, Folha de S.Paulo
"A vida de Olga ilumina o escuro subterrâneo da história contemporânea e foi contada com o impacto de um livro de suspense." — Standard, Londres