Poluentes Orgânicos Persistentes: A Dúzia Suja Da Convenção De Estocolmo E A Realidade Brasileira

  • Autor: David Prado
  • Editora: Editora Dialética
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Sinopse

Há mais de 40 anos, Rachel Carson, através da obra Primavera Silenciosa (1962), alertou o mundo sobre o risco do dicloro-difenil-tricloroetano (DDT) e outros Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs). Atualmente, a poluição está presente na sociedade moderna e o homem, habituado a este ambiente, acostumou-se com a poluição, e esta aceitação, muitas vezes, se dá em face da falta de informação. Ocorre que a poluição merece ser tratada como uma questão de saúde pública, a qual deve ser enfrentada e não se habituar a ela. Para tanto, merece atenção especial o enfrentamento aos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs). Embora seja consensual sua periculosidade, com estudos conclusivos sobre o potencial de provocar diversas moléstias em humanos e animais, inclusive o câncer, continua, na atualidade, sendo comum a poluição intencional e não intencional por POPs tanto na indústria quanto na agricultura. Em ambos os casos, com impactos diretos na vida humana e animal, devido a sua toxidade e capacidade de acumularem em tecidos gordurosos, serem bioacumulativos e de magnificação na cadeia alimentar, além de propagarem-se por longas distâncias, podendo circular globalmente por anos na atmosfera. Atualmente, observa-se um esforço global dentre os países que assinaram a Convenção de Estocolmo; assim, para erradicar a poluição, cita-se 183 atores na política internacional, ou seja, Estados Partes, signatários do compromisso de unirem esforços para o banimento dos POPs, dentre eles o Brasil.