Sinopse
Estamos numa era de netativismo crescente. Percebendo essa nova dinâmica, marcas buscam se apropriar dos discursos de grupos e movimentos sociais para se mostrarem mais atentas e engajadas com as demandas do tempo presente. Transformam o que seria uma relação de potencial confrontação entre consumo e ativismo em um cenário de consumo de ativismo disseminado por empresas dos mais diversos setores. Além das marcas, consumidores-cidadãos também estão buscando demonstrar sua adesão ou apoio a causas atuais, através do uso da moda, agora visibilizada em rede. O consumo de ativismo parece se opor ao consumo ostentatório professado por Veblen, entretanto, sob um olhar mais agudo, considerando os valores culturais ocidentais contemporâneos e o espírito do tempo presente, podemos perceber que ser um consumidor de ativismo, é talvez uma ideia em si mesma a ser ostentada.