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"Solução para a Síria só pode ser política e diplomática", diz presidente da Comissão da ONU

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Sinopse

A queda do regime de Bashar al-Assad abriu um novo capítulo na história da Síria e representa um grande desafio para a estabilização do país. A ascensão do grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS), liderado por Abu Mohamed al-Jolani, trouxe alívio para os opositores do regime, mas também alimenta preocupações sobre o futuro político, social e econômico da Síria. Para o presidente da Comissão Independente de Investigação sobre a Síria da ONU, Paulo Sérgio Pinheiro, nenhum "astrólogo" pode prever o que vai acontecer no país, assim como é difícil acreditar na possibilidade de ver Assad responder pelos crimes cometidos durante seus quase 25 anos no poder. “A primeira constatação é a alegria da população das principais cidades, especialmente em Damasco, de ver os presos libertados. As famílias vão, afinal, saber quem está vivo, quem não está. Muitos presos, com mais de 10 anos de prisão, foram torturados barbaramente. Todos os horrores vem à tona, isso é positivo", afirma Paulo Sérgio Pinheiro, que preside a Comis