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"Claude Lévi-Strauss não era um antropólogo de biblioteca", diz autor de livro sobre viagens do intelectual francês ao Brasil

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Sinopse

Os anos vividos no Brasil, entre 1935 e 1939, foram um marco na vida do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss. "Este foi o momento em que ele passa de um professor de filosofia e sociologia ao etnógrafo que viria a ser e se abrem novas possibilidades para as suas ambições intelectuais", diz Samuel Titan, organizador do livro "Claude Lévi-Strauss, os mais vastos horizontes do mundo", em tradução livre. A parceria com Augusto Calil foi publicada na França pela editora Chandeigne e Lima e contém dez textos inéditos do acadêmico sobre as transformações sociais e políticas do Brasil. Neles, Lévy-Strauss analisa, entre outros temas, o cubismo, o integralismo, relata grandes expedições e reflete sobre conceitos de grande interesse na atualidade.   Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris O livro lançado na segunda-feira (14) na Casa da América Latina (Maison de l'Amérique Latine) em Paris, aborda os anos em que Lévy-Strauss viveu em São Paulo, tendo a ambição de se tornar um grande pensador e intelectual, contextuali